Satyricon foi um dos primeiros filmes em que eu comentei aqui no blog. Essa semana eu assisti novamente Satyricon e foi como se eu assistisse pela primeira vez. Foi extremamente encantador. E parece que nessa vez o filme fez sentido de uma forma que não fazia antes. Tudo aquilo que eu procuro em algo, eu consegui achar em Satyricon. Acho apenas uma imensa obra de arte.
Satyricon é baseado nos escritos do autor romano Petrônio no inicio do século I. E conta a história de Encolpio. Encolpio vive um romance com um jovem, diria até mesmo, um adolescente, algo normal para época. Encolpio se vê numa situação em que seu grande amor o troca pelo seu melhor amigo. Assim começa uma grande jornada para o jovem, afim de encontrar outros objetivos na vida.
Fellini nos presenteia com esse filme que mostra outros pontos de vista, em que não estamos acostumados a ver ou comentar, então imagine para os padrões da época, o filme foi lançado em 1969. O filme aborda homossexualidade, bissexualidade, rituais pagãos, pedofilia, orgias, entre outras. Mas pra mim o que faz mais sentido é a sátira. O humor negro que acompanha o filme inteiro, e uma poesia de extremo bom gosto. Certamente que dessa vez, eu vou deixar o filme aqui pra que vocês possam tirar suas próprias conclusões.