Todos temos a certeza que iremos morrer, mas acho que quando se sabe que está próximo, deve ser o sentimento mais indescritível, pensar no que já passou e o que ainda se pode fazer nesses últimos dias. Foi o que pensei quando li a sinopse de ''Os últimos dias de Emma Blank''. O filme é uma produção holandesa de 2009. O que eu mais admiro no cinema europeu, talvez seja simplicidade e as reviravoltas que acontecem, também porque geralmente o drama é o gênero mais perto da nossa realidade.
Emma Blank vive em uma mansão com vários empregados, e a cada dia que passa, suas ordens acabam ficando mais absurdas, seus empregados tentam compreender pelo fato dela estar vivendo seus últimos dias. Até ai tudo bem, mas logo se percebe que os empregados na verdade, são parentes dela e estão agindo como empregados, esse é um dos últimos desejos dela. Mas logo percebem que Emma Blank não está vivendo seus últimos dias.
No minimo surpreendente, o filme não se perde em clichês, tem até aquele caso de amor e ódio com a protagonista. E o filme não se prende apenas a vida de Emma e sim os conflitos entre parentes.